
Na imensidão do escuro, surge uma rosa vermelha que, subitamente, acaba em chamas. Não esqueço esta imagem que fez da minha quietude, uma agitação maior; do medo, revolta. O amor, como certeza inabalável, estremeceu. Aquele sentimento acabou ali para ele, com a rosa que lhe ardia na brandura celeste dos seus olhos? Uma lágrima deu-se a conhecer. Veio por ele, cai por ele… O amor está-me no coração, nas veias como um mal do corpo. Combatê-lo é também destruir quem o comporta. A raiva era demasiado densa, mas será que ele queria mesmo queimar a rosa e, com ela, todo o amor?... Não olhei para as mãos trémulas, pois a razão para viver era a mesma que tinha para morrer: amava-o. Continuei a fitar a rosa e o fogo que lhe evaporava a seiva, desejando que aquele fosse o fim. O FIM para o que me magoava e para a palavra que me sufocava: amor. Mas a rosa ainda arde, como se a vida brotasse de dentro de si. Espero o dia em que ela vai estar, por fim, vazia.
P.: escrevo isto porque ainda sei o teu nome.
2 Comments:
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Dear Princess
Acho que "essa" rosa existe em qualquer um de nós. Até na pesooa mais fria.
Mas eu acho que alguém roubou a minha e eu já não a consigo encontar... Já não existem pétalas como prova de algo que já permaneceu dentro de mim...
Bejux
Phantom
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