
Procuro uma razão, um sentido e um caminho por onde seguir. Desapareceste nos trilhos de nevoeiro, numa imagem bucólica que lembro com saudade. Quando regressaste, trouxeste as glórias profanadas dessas terras vazias de qualidades humanas.
Deste-me a conhecer a luz negra de um amor que vive e mata em nome da obsessão. Transformaste os nossos laços em nós de ira, coroas-me com as ervas daninhas que te nascem no coração… A permissão já conheceu em ti melhores intenções. Não mais conheces as feições daquela doce ventura em que vivíamos. Tentas desenhar-lhe a cara, mas apenas me ocultas com a sombra daquilo que nomeias de amor.
Perdeste o espírito que sente para um trágico quadro bélico. As armas não sabem o nome de quem matam, nem o porquê daquele sangue derramado! Aceitas uma luta sem causa?... Luta antes por mim, acode o choro que me ouves clamar.
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