Chuva Sobre Cinzas

E houve um dia em que tudo parou. Olharam a chuva como a redenção, como o renascer das suas vidas. Antes, tudo havia sido cinzas, morte... É tempo de viver. Sacode as cinzas, apaga o fogo que ainda arde nos teus olhos. Pega nas tuas armas e luta a meu lado. Sorri! Chove sobre as cinzas!... Sofia Neves, Mary Of Silence.

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Localização: Torres Novas, Portugal

Tudo o que não sou. Um pedaço de nada que procura (ser) algo. Uma flor branca enegrecida pelo tempo, um jardim de Inverno, uma rosa em Dezembro. Espelho quebrado, diz-me quem eu sou, que realidade é a minha. Pois não sei quem sou, nem onde estou. Apenas sei quem fui e o lugar soalheiro que deixei para trás...

domingo, dezembro 04, 2005

Dias de Guerra (parte II)

Procuro uma razão, um sentido e um caminho por onde seguir. Desapareceste nos trilhos de nevoeiro, numa imagem bucólica que lembro com saudade. Quando regressaste, trouxeste as glórias profanadas dessas terras vazias de qualidades humanas.
Deste-me a conhecer a luz negra de um amor que vive e mata em nome da obsessão. Transformaste os nossos laços em nós de ira, coroas-me com as ervas daninhas que te nascem no coração… A permissão já conheceu em ti melhores intenções. Não mais conheces as feições daquela doce ventura em que vivíamos. Tentas desenhar-lhe a cara, mas apenas me ocultas com a sombra daquilo que nomeias de amor.
Perdeste o espírito que sente para um trágico quadro bélico. As armas não sabem o nome de quem matam, nem o porquê daquele sangue derramado! Aceitas uma luta sem causa?... Luta antes por mim, acode o choro que me ouves clamar.