Chuva Sobre Cinzas

E houve um dia em que tudo parou. Olharam a chuva como a redenção, como o renascer das suas vidas. Antes, tudo havia sido cinzas, morte... É tempo de viver. Sacode as cinzas, apaga o fogo que ainda arde nos teus olhos. Pega nas tuas armas e luta a meu lado. Sorri! Chove sobre as cinzas!... Sofia Neves, Mary Of Silence.

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Localização: Torres Novas, Portugal

Tudo o que não sou. Um pedaço de nada que procura (ser) algo. Uma flor branca enegrecida pelo tempo, um jardim de Inverno, uma rosa em Dezembro. Espelho quebrado, diz-me quem eu sou, que realidade é a minha. Pois não sei quem sou, nem onde estou. Apenas sei quem fui e o lugar soalheiro que deixei para trás...

sábado, fevereiro 25, 2006

Porque uma flor arrancada será sempre um crime, um atentado à liberdade da beleza. Porque uma flor ostentada nas mãos de uma mulher é um manifesto da vaidade, do narcisismo pueril... Porque uma flor é o desígnio do amor que deseja, luxúria maldosa sobre um corpo. Porque uma flor encerra sentimentos que quer só para si, toma-os na seiva e seca-os com o tempo que torna poeira. Tosse, flor. Devolve todo o amor que roubaste. Cospe-o sobre mim, esse pó mágico que transforma as minhas noites em dia. Furtado, aprisionado, terreno. Por mim condenado, este crime que me provoca dolente saudade. Pretendo todas as flores cativas até ao mundo acordar defunto. Simples, amor, quero todos os jardins intactos e verdes. Não quero ver mais ninguém a oferecer uma única flor. Ciúme, uma ligeira inveja que me ruboriza a face. Um crime, amor, PORQUE NUNCA PUDESTE OFERECER-ME UMA FLOR.

1 Comments:

Blogger homesick.alien said...

mas mais cedo ou mais tarde todas as flores acabam por secar.

5:27 da tarde, fevereiro 27, 2006  

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