Desenrolam-se cenários trágicos neste ecrã, apocalipses trazidos para uma casa. E amanhã o mundo acabava, nenhuma dor restava. O medo. Medo de amar, de sonhar, de adormecer e acordar. Medo da distância e do teu esquecimento. Por ti, o mundo não acaba, um sorriso renasce no meu íntimo. Que este amor que lhe deu vida, não seja a sua própria morte. És sincero contigo mesmo?... Por vezes, um sonho mente. Sempre o receio do que os teus olhos irão achar...
Temo a queda do surrealismo e a crueza do realismo, as duas faces da mesma moeda pobre que nada pode comprar. Sinto-me cansada de ver o tempo arrastar-se, a vertigem de segurar o peso da ampulheta no coração… cairei?... Eu sei que nos teus braços seria muito mais forte.
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Painting by Magritte.


2 Comments:
Nem o cor-de-rosa nem o azul, iram salvar a minha sensibilidade...
Ja não há nada q eu possa fazer.
Tão a destruir o meu ser.
Adoro-te Sister... Cat.
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