Chuva Sobre Cinzas

E houve um dia em que tudo parou. Olharam a chuva como a redenção, como o renascer das suas vidas. Antes, tudo havia sido cinzas, morte... É tempo de viver. Sacode as cinzas, apaga o fogo que ainda arde nos teus olhos. Pega nas tuas armas e luta a meu lado. Sorri! Chove sobre as cinzas!... Sofia Neves, Mary Of Silence.

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Localização: Torres Novas, Portugal

Tudo o que não sou. Um pedaço de nada que procura (ser) algo. Uma flor branca enegrecida pelo tempo, um jardim de Inverno, uma rosa em Dezembro. Espelho quebrado, diz-me quem eu sou, que realidade é a minha. Pois não sei quem sou, nem onde estou. Apenas sei quem fui e o lugar soalheiro que deixei para trás...

quinta-feira, fevereiro 16, 2006

Algo mais que o sonho, algo mais que um tocar e acordar. Beijar, acariciar, nunca mais chorar… Os desígnios de um desejo sofrido, desamparado pela realidade. Os aromas que aproximam da demência dois corações desesperados, aprisionados nas teias da paixão. Não estou preparada para este abraço da saudade, nunca um coração aguentou tão forte aflição. Seria a primeira a passar por este caminho e a conseguir voltar. Não quero o amor assim, até o bem se torna ruim… Até o que alimenta a vida lhe tira o ar. O AMOR, o início e o fim. Estranha paixão, esta que vive à margem da realidade, fisicamente na solidão. Sabemos o que sentimos, sabemos o que proferimos… sabemos o que nos separa. Mil e uma facas em mim e nenhuma que arranque este mal e mate a distância. O teu amor continua a ter, em mim, contornos de receio, de anseio pelas tuas mãos sobre os meus pensamentos e sentimentos.

Esta noite… Conseguirá ela adormecer sem olhar para trás ou ficaremos a espreitar um pesadelo que connosco queira ficar?... Almas desassossegadas, corações revoltados contra algo que não vemos.