Chuva Sobre Cinzas

E houve um dia em que tudo parou. Olharam a chuva como a redenção, como o renascer das suas vidas. Antes, tudo havia sido cinzas, morte... É tempo de viver. Sacode as cinzas, apaga o fogo que ainda arde nos teus olhos. Pega nas tuas armas e luta a meu lado. Sorri! Chove sobre as cinzas!... Sofia Neves, Mary Of Silence.

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Localização: Torres Novas, Portugal

Tudo o que não sou. Um pedaço de nada que procura (ser) algo. Uma flor branca enegrecida pelo tempo, um jardim de Inverno, uma rosa em Dezembro. Espelho quebrado, diz-me quem eu sou, que realidade é a minha. Pois não sei quem sou, nem onde estou. Apenas sei quem fui e o lugar soalheiro que deixei para trás...

quarta-feira, fevereiro 01, 2006

Morava em casa de gente letrada, de quem segura livros debaixo do braço e fala em tom de ameaça. Destoando da constante sabedoria, existe uma louca que chorava enquanto, lá fora, a neve caía. Julgava que alguém de lágrimas muito frias tentava enxugar a sua tristeza com algodão. Que alegria seria nunca ter nevado, ela não compreendia nada que não fosse pertencente ao coração. Sabia da malícia de todas aquelas pessoas que brincavam com a mágoa de um pobre infeliz…
O quarto era a sua casa, um jardim permanente, o lugar de todos os sonhos. Dormia com as borboletas adormecidas, salvava passarinhos azuis de ficarem presos no escuro. Todos os dias, mandava beijos por eles, um favor em forma de agradecimento perante a redenção que ela lhes concedera às suas vidas. Abre a porta dos sonhos e de encontro ao seu amor partiam. “Procurem o homem de nome frio, como o meu.”, diz… Pensa no amante, no seu sorriso de Primavera, nele colhe flores que lhe dão cor aos intermináveis dias.
Saudade é o que dá nome ao que ela sente, mas no seu pensamento, o seu amante está sempre presente. O beija-flor volta carregado de carícias. Sorri, pensando no mais importante conhecimento: o amor.

Ensinaste-lhe a compreensão, o sentido por que vale a pena continuar a viver… Ela olha a neve e lembra-se do teu nome. Chora com saudades tuas, tem pena que os outros brinquem com a nossa dolência. Pois ela sabe, meu amor, que o coração é uma rosa vermelha de sangue, molestada pelos cravos que esta distância faz nascer.
Tenho o beija-flor coberto de saudosas lágrimas. Levar-tas-á para regar as flores mais belas de todo o Universo, que guardas no teu terno coração. Num gracioso chilrear irá cantar-te o seu amor por ti.

1 Comments:

Anonymous Anónimo said...

Sonho...?
A unica cso que tenho neste momento, e o sentido a razão de ser de todos os ideais que construi.
Nunca ninguem me vai tirar a mha força, a mha sinceridade a mha dignidade.
Isso não, isso era o fim.
Posso dzr q tnh sorte, porque tnh tds estes ingredientes e vou lutar por tds eles.
Tlvz um dia destes possa voltar a sonhar.
Adoro-te Sister Cat.

3:15 da tarde, fevereiro 04, 2006  

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