
Deitada na água reparei que não é o universo que segura a estrela. É ela que o sustenta com beleza, a referência para beijos invocados com intenso amor. Escolhi uma que sabia que nunca iria cair, coloquei-lhe debaixo dos pés o tapete dos trapezistas. Um circo de acrobacias e malabarismos que não soube aprender. O espectáculo de um sorriso na face de alguém, na minha face. Como que por magia, surgiu com uma carícia tua. Não receias que a rapariga te arraste, sem força que a segure a ela própria?... Quero oferecer-te toda a luz deste mundo…
Ofereço-te um guarda-chuva que te proteja e equilibre nesta fina corda. Algo que, sobre a tua cabeça, te lembre do amor que te tenho e que te segure, com doçura, ao céu da alegria que vivo.
Corro contigo neste rio, terás o meu amor até chegares à tua foz… Mas até a foz, amor, é uma simples ponte de passagem para a outra margem. O meu amor por ti viverá para sempre na imortalidade.
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