Chuva Sobre Cinzas

E houve um dia em que tudo parou. Olharam a chuva como a redenção, como o renascer das suas vidas. Antes, tudo havia sido cinzas, morte... É tempo de viver. Sacode as cinzas, apaga o fogo que ainda arde nos teus olhos. Pega nas tuas armas e luta a meu lado. Sorri! Chove sobre as cinzas!... Sofia Neves, Mary Of Silence.

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Localização: Torres Novas, Portugal

Tudo o que não sou. Um pedaço de nada que procura (ser) algo. Uma flor branca enegrecida pelo tempo, um jardim de Inverno, uma rosa em Dezembro. Espelho quebrado, diz-me quem eu sou, que realidade é a minha. Pois não sei quem sou, nem onde estou. Apenas sei quem fui e o lugar soalheiro que deixei para trás...

sábado, março 04, 2006

Dou a minha casa terrena pelo mar, as negras sinfonias por um simples búzio conhecedor das melodias com cheiro a maresia. O louco maestro tinha medo que os seus movimentos gelassem no frio. Nunca conheceu a praia, os lamentos do mar. Nunca fui uma grande artista… Cantei sempre fora do meu tempo, fora do meu tom... Corri mais depressa que o relógio e agora tropeço na minha própria sombra. Como o mar que se enrola e nunca chega mais longe, eu vivo presa no relógio que nunca me dá a desejada permissão para quebrar o vidro e voar. Gostava de poder beijar-te como o mar beija a areia. Fiel, ser-te-ia. Mas cativa do relógio, ainda espero esse dia. Tanta beleza nesta melodia.

Esperança.