Chuva Sobre Cinzas

E houve um dia em que tudo parou. Olharam a chuva como a redenção, como o renascer das suas vidas. Antes, tudo havia sido cinzas, morte... É tempo de viver. Sacode as cinzas, apaga o fogo que ainda arde nos teus olhos. Pega nas tuas armas e luta a meu lado. Sorri! Chove sobre as cinzas!... Sofia Neves, Mary Of Silence.

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Localização: Torres Novas, Portugal

Tudo o que não sou. Um pedaço de nada que procura (ser) algo. Uma flor branca enegrecida pelo tempo, um jardim de Inverno, uma rosa em Dezembro. Espelho quebrado, diz-me quem eu sou, que realidade é a minha. Pois não sei quem sou, nem onde estou. Apenas sei quem fui e o lugar soalheiro que deixei para trás...

quinta-feira, março 30, 2006

Segura bem o teu barco, amor, pois a vida é mesmo assim: uma furiosa tempestade. Roubaram-me os piratas quando te queria a ti. Roubou-me o meu destino antes que a morte me roubasse a mim. Cansada de fazer dançar a incerteza, de cantar presa ao mastro, lancei o meu corpo ao mar. Nada mais me interessava para além da liberdade, da melodia delicada feita hino, da bailarina a dançar fora da caixinha de música... As ondas eram lágrimas. Tantas que eu chorei que acabei por naufragar no meu próprio corpo. Via um mar de rosas, na inconsciente esperança que suspirava por ti. Resgataste a minha alma numa noite em que já não me lembrava de mim. O corpo ainda permanece por encontrar. Ajuda-me a procurar esse bem que não me veste a alma, pois sem ele não te posso aconchegar, não te posso abraçar...

Segura bem o teu barco, amor, pois nele navego contigo.

3 Comments:

Blogger homesick.alien said...

linda e forte a imagem mental que o texto evoca.*

12:12 da tarde, abril 03, 2006  
Anonymous Anónimo said...

Sim, sister, n navegas sozinha...
O teu barco leva tudo, tudo....

Adoro-te sister.
I miss you
Cat

2:05 da tarde, maio 06, 2006  
Anonymous Anónimo said...

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7:58 da manhã, agosto 04, 2006  

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