Chuva Sobre Cinzas

E houve um dia em que tudo parou. Olharam a chuva como a redenção, como o renascer das suas vidas. Antes, tudo havia sido cinzas, morte... É tempo de viver. Sacode as cinzas, apaga o fogo que ainda arde nos teus olhos. Pega nas tuas armas e luta a meu lado. Sorri! Chove sobre as cinzas!... Sofia Neves, Mary Of Silence.

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Localização: Torres Novas, Portugal

Tudo o que não sou. Um pedaço de nada que procura (ser) algo. Uma flor branca enegrecida pelo tempo, um jardim de Inverno, uma rosa em Dezembro. Espelho quebrado, diz-me quem eu sou, que realidade é a minha. Pois não sei quem sou, nem onde estou. Apenas sei quem fui e o lugar soalheiro que deixei para trás...

quinta-feira, março 09, 2006

Nascem Primaveras frondosas, flores presas nos meus lábios que anseiam pelo teu beijo para se libertarem nos idílicos campos da Paixão. Sempre as frases que começam por um suspirado “quem nos dera”. Falamos de um amor preso na saudade, de trilhos muito mais longos que a distância que nos afasta. Temos labirintos, choros sucintos de quem ama o que não pode tocar. Aqui, apenas nos pode dar quem nos falta: o tempo do odiado relógio, não o dos nossos valiosos corações. Curiosa batalha, travada dos dois lados da muralha. Triunfo do mal sobre o bem?... Quem me dera que pudéssemos ser os vilões, então. Mas o bem pode conhecer a glória… Uma questão de tempo, daquele que se conta no inimigo relógio. Será o vilão desta história a trazer-nos o triunfo, a dá-lo nas nossas mãos.
Quem nos dera que esse dia fosse hoje, pensar e ter o que surge como fruto da nossa imaginação… uma imagem, um som, um simples desejo. Quem nos dera derreter o tempo nas nossas mãos e moldá-lo como barro na forma um do outro. Fechar os olhos, sorrir e, logo ali, ficarmos finalmente juntos com o mais apaixonado truque de magia.
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Painting by Salvador Dali ("A Persistência da Memória").