
Encontra-me no ninho dos pássaros que não sabem voar, nunca os seus olhos puderam ver mais além... Sempre aquém do que pretendiam. Tão belos a voarem em inocentes brincadeiras. Mas, no outro dia, encontrei um cuja vida morrera. No chão, junto ao seu frio corpo, disse-lhe adeus e apontei-lhe a estrela onde deveria ficar: a mais bela. O nosso amor irá viver, um dia com a sua desaparecida beleza?... Queria-te para sempre junto a mim, como uma pedra preciosa que não perderia nunca.
Amor, encontra-me a mim e ao beija-flor, debaixo da árvore sem cuidado que deixa cair todas as suas folhas... Debaixo da fria bruma, os meus quentes braços esperam-te para que a muralha quede em vez de mim. Espero-te para trazermos a Primavera, para despertá-la com a nossa paixão. Depois diremos ao nosso beija-flor que pode partir, que a liberdade, por fim, nos agraciou.
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