Chuva Sobre Cinzas

E houve um dia em que tudo parou. Olharam a chuva como a redenção, como o renascer das suas vidas. Antes, tudo havia sido cinzas, morte... É tempo de viver. Sacode as cinzas, apaga o fogo que ainda arde nos teus olhos. Pega nas tuas armas e luta a meu lado. Sorri! Chove sobre as cinzas!... Sofia Neves, Mary Of Silence.

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Localização: Torres Novas, Portugal

Tudo o que não sou. Um pedaço de nada que procura (ser) algo. Uma flor branca enegrecida pelo tempo, um jardim de Inverno, uma rosa em Dezembro. Espelho quebrado, diz-me quem eu sou, que realidade é a minha. Pois não sei quem sou, nem onde estou. Apenas sei quem fui e o lugar soalheiro que deixei para trás...

quinta-feira, abril 13, 2006

Se os meus olhos pudessem ver um quadro de tinta real quando ele me diz que existe… Mas nesses momentos a minha visão cinematográfica da lugar a um estranho medo. Medo de abrir os olhos e ver que o sonho acabou e foste embora com ele. Tenho ciúmes e passo o dia a pensar. Espero pelo tempo em que o sonho te devolve a mim. Será que lês estas palavras como as sinto?... Tudo o que faço gira em teu torno… cada palavra, cada movimento, cada pensamento que tenho em silêncio. Se os meus olhos pudessem ver a dimensão do que é real quando me dizes que estás perto, então sim, teria a certeza de quem sou. Não precisaria de absolutamente mais nada… Mas o que eu vejo é medo, tristeza e muita solidão. Nem preciso de abrir os olhos para as ver. Até os meus olhos que me deixam ver imagens de beleza única, se tornam inúteis. Não preciso deles para te ver e sentir o medo, a tristeza e a solidão. Aos sonhos não se tiram fotografias, só se pintam tristes retratos. Quem tem talento pinta-o numa folha. Eu apenas te pintei no meu coração. Se os meus olhos pudessem abraçar a cor quando me dizes que o meu mundo pode descansar tranquilo, longe de todos os anseios que me tomam: nunca mais iria escrever palavras de receio como estas. Seria só eu e tu a observar o infinito do tempo. Apagava a luz do quarto e saía para a praia, para apanhar conchas e ver o mar. Os meus olhos só te vêem a ti, amor… e ao medo, à tristeza e à solidão do corpo. Então corro, corro para a praia, mas na esperança de me transformar em espuma de uma onda azul. Feliz, sem temor.
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Bem sabes, amor, que recuso partir em sonhos sem levar pedrinhas no regaço para marcar o caminho de regresso a casa. Amo-te, porém as quedas sabem assomar nesta magoada lembrança. As quedas de tão altos sonhos foram demasiadas, por outros protagonistas ilustradas. Diz-me, amor, que não haverá mais dor. Sorri-me.

1 Comments:

Anonymous Anónimo said...

Que saudades....

"Aos sonhos não se tiram fotografias, só se pintam tristes retratos. Quem tem talento pinta-o numa folha. Eu apenas te pintei no meu coração."

Que imagem, perfeita, que maneira fantastica de transmitir os teus sentimentos... Tudo em ti e fanatstico...

Adoro-te Sister
Kisses Cat

2:01 da tarde, maio 06, 2006  

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