Chuva Sobre Cinzas

E houve um dia em que tudo parou. Olharam a chuva como a redenção, como o renascer das suas vidas. Antes, tudo havia sido cinzas, morte... É tempo de viver. Sacode as cinzas, apaga o fogo que ainda arde nos teus olhos. Pega nas tuas armas e luta a meu lado. Sorri! Chove sobre as cinzas!... Sofia Neves, Mary Of Silence.

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Localização: Torres Novas, Portugal

Tudo o que não sou. Um pedaço de nada que procura (ser) algo. Uma flor branca enegrecida pelo tempo, um jardim de Inverno, uma rosa em Dezembro. Espelho quebrado, diz-me quem eu sou, que realidade é a minha. Pois não sei quem sou, nem onde estou. Apenas sei quem fui e o lugar soalheiro que deixei para trás...

quarta-feira, fevereiro 14, 2007

Pierrot, Para Que Serve O Amor?
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Pierrot, as estrelas cadentes voltam ao céu. Espera por mim para juntos descobrirmos do lado negro da tua Lua o seu poderoso véu. Não encontro amor mais triste, esta dor insiste em ter longe quem está perto do coração. Abraça-me sempre esta solidão, beija-me com aqueles frios lábios, acaricia-me com as mãos que apenas para fazer sofrer são sábias. Pierrot, o amor não vale de nada, não respiramos com ele, não temos o nosso alívio nele. Mas eu amo-te e sinto-te no meu peito maior do que o mundo. No mar das minhas lágrimas acredita que, com o peso do meu amor, estou bem lá no fundo. É a isto que chamam beleza? Não pode ser, tenho a certeza. Se isto é lindo, então, preferia ter o meu corpo bailando no revoltoso cabo do mar até ele estar findo. Este sentimento é bonito somente para quem, do resto, tudo tem. Fala-me da tua doce Lua, despe-a até a sua luz conhecer dia e ficar nua. Assim quero que ela me toque, que me sinta e que saiba amar-me de uma forma jamais sucinta.

As estrelas cadentes não morrem: voltam ao firmamento. Pierrot, espera por este coração que te ama sempre, a cada momento.
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Desenho de Schömberg.

1 Comments:

Anonymous Anónimo said...

Pierot..
a lagrima eterna*
adoro-t*
cat

8:16 da tarde, fevereiro 18, 2007  

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