Chuva Sobre Cinzas

E houve um dia em que tudo parou. Olharam a chuva como a redenção, como o renascer das suas vidas. Antes, tudo havia sido cinzas, morte... É tempo de viver. Sacode as cinzas, apaga o fogo que ainda arde nos teus olhos. Pega nas tuas armas e luta a meu lado. Sorri! Chove sobre as cinzas!... Sofia Neves, Mary Of Silence.

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Localização: Torres Novas, Portugal

Tudo o que não sou. Um pedaço de nada que procura (ser) algo. Uma flor branca enegrecida pelo tempo, um jardim de Inverno, uma rosa em Dezembro. Espelho quebrado, diz-me quem eu sou, que realidade é a minha. Pois não sei quem sou, nem onde estou. Apenas sei quem fui e o lugar soalheiro que deixei para trás...

domingo, abril 29, 2007

Bruxas da Minha Rua
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Para cada grande pessoa há, sempre bem escondidas, uma ou duas bruxas ditando que essas vidas estão perdidas. Penso que não morri apenas por teimosia, por mero capricho de quem nunca teve alegria. E acabavam-me assim, em amarga dor, com grande sofrimento para mim. Mas não será, sou pior do que tudo o que mal me possa querer, sempre fui a fada de mim mesma sem o saber. Descobri as bruxas: estão ali na minha árvore preferida, aquela a que chamei de Vida. Com elas, não poderiam os seus ramos crescer e a luz obter. Cortar o mal bem fundo, assim decidi para o que não estava bem no meu mundo. É uma espécie de visita ao escuro da qual eu já não tenho medo, já sei bem que na escuridão não existe nenhuma gentil mão. Existe quem condene, quem se julgue alto em espírito e com desmesurado desdém aos mais infelizes acene. Nunca eu poderia ser assim, esse vazio sempre esteve longe de mim. Plantem flores nas vossas almas e saibam quão belos são os jardins. Sei que esses campos são a eterna casa de ervas sem valor algum, mas as funestas coisas sempre cultivaram a mesma má semente para terem esses fins. Ninguém tem o que merece, idos estão os tempos em que essa era a minha prece. Agora, persegue-me um feroz lobo e, escondida no meu jardim, peço força na minha oração. Não sabem com que dificuldade eu corro…

Mas já disse às bruxas que, por teimosia, não morro. Tenho força para muito mais, aguentarei até esta dor e as feias bruxas decidirem ficar no cais.
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Pintura de Pedro Mendes.

2 Comments:

Anonymous Anónimo said...

NAo sei pk, mas tenho a impressao k a cor esta a voltar a pouco e pouco à tua vida (e nos teus escritos), pode ser so impressao, mas transmitem de alguma maneira o estado da tua alma, e ve-se bem k ela esta irrequita, com força para lutar e derrotar td o k se opuser ao seu direito à alegria!
Adoro cd vez mais o k escreves...
Peço desculpa se nunca cresceu ninguem nos meus campos inferteis, o jardinheiro nao tem jeito pr'akilo!
Beijo! ;)

12:39 da tarde, abril 30, 2007  
Anonymous Anónimo said...

Beijinho grande, com muito carinho e força*
Acho que o comente anterior diz muita coisa, concordo com as suas palavras*
Força*
Adoro-te muito Princess Sister*
Cat

2:07 da tarde, abril 30, 2007  

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