Chuva Sobre Cinzas

E houve um dia em que tudo parou. Olharam a chuva como a redenção, como o renascer das suas vidas. Antes, tudo havia sido cinzas, morte... É tempo de viver. Sacode as cinzas, apaga o fogo que ainda arde nos teus olhos. Pega nas tuas armas e luta a meu lado. Sorri! Chove sobre as cinzas!... Sofia Neves, Mary Of Silence.

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Localização: Torres Novas, Portugal

Tudo o que não sou. Um pedaço de nada que procura (ser) algo. Uma flor branca enegrecida pelo tempo, um jardim de Inverno, uma rosa em Dezembro. Espelho quebrado, diz-me quem eu sou, que realidade é a minha. Pois não sei quem sou, nem onde estou. Apenas sei quem fui e o lugar soalheiro que deixei para trás...

sexta-feira, abril 06, 2007

Ninho Por Encontrar
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Fui o castigo de mim e seria sempre eu a suportar esta cruz até ao fim. Nem mesmo aqueles loucos a quem esta realidade muito seduz…Não, essa gente nem sabe o que diz, para sempre será privilegiada e nunca sofrerá nada. Foi até hoje um castigo ser quem sou, mas a minha vida saberei curar e irei, talvez, calar essas más pessoas que não souberam senão falar. Disseram-me que será para sempre. Nunca mais esta dor, toda uma vida a meu favor. Custa crer, continuo sem ver a salvação do meu ser. O filho que nunca tive deve andar triste e perdido chora o meu coração, preciso dele comigo. Será mesmo este o caminho? Acredito, mas desespero. Já acabou o tempo da paciência, é com agrestes tormentos que espero.

O pássaro da manhã já se levantou, contente e rindo como sempre. Talvez seja a hora de me deitar, pois adivinho que nunca mais se irá ele calar. Passarinho, procura bem no teu ninho o meu filho lindo. Escondeste-o lá? A vida nem sempre é clara, mas sei a quem é que a minha sorri e perante quem ela pára.
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Pintura de Manuel Soza.