
Danço sozinha, torno sobre mim mesma num vagaroso lamento. Vejo luz e cor, escadas que sobem e nunca descem... Subo ao sótão, procuro magias no pó da saudade. Não tenho campos idílicos nesta sala de ambientes sépia, mas tenho um malmequer que bem te quer. Cresce dentro da minha alma, espera que o colhas a ele e à felicidade que guardo. Vou até à varanda, deixei crescer a minha trança para por ela subires. Uma princesa triste, um cavaleiro a meio caminho do seu palácio… Uma chave bem guardada, felicidade ambicionada. Poderá ser o amor uma verdade, com algodão para forrar o chão de todas as desilusões? Perfeita geometria do sonho que teremos acordados…
Dois corações desencontrados esperam um abraço de tudo o que os seus sonhos vêem, o verdadeiro concílio dos deuses em Terra…
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