Rostos ainda por descobrir, uma dor feita pela imaterialização dos corpos. Quantos dias até podermos observar a sina traçada nas nossas mãos, quantos violinos em destroços, cansados de tocar o nosso tempo?... Doçura subtilmente insurrecta naquelas cordas quebradas. Amantes que não se beijam, mas que o desejam. Tenho as mais cruéis amarras a prenderem-me, as invisíveis cordas do violino magoado, imperceptíveis a um simples olhar. Ainda assim, acarinho aquela estrela perdida que a ti tudo vai contar. Que ela nunca saiba guardar nada para si… Brinca inocentemente com os costumes de Magritte, pinta-nos a nós e ao nosso beijo de éter, escreve palavras contrárias ao sentimento dos nossos corações.Vejo mais um violino quebrado sobre um quadro. Sempre esta confusão nos sons que o tempo entoa. As suas notas doem-me mas, lá no fundo, dizem-me para parar de chorar, que descobrirei a tua graciosa face um dia… Libertarei a estrela mensageira, numa noite em que o silêncio fale, em que todos os gestos digam palavras.
Lá do alto, a estrela envia mais um postal ilustrado. Ela sabe que isto não é um romance, se é que me entendes… Apenas outra verdade de Magritte.


2 Comments:
D q é feita uma vida sem um romance?
D q nos vale viver sem tarmos apaixonados?
D q nos serve entregarmo tdo um sentimento maravilhoso, se ninguém nunca o sabera estomar nem dar o verdadeiro valor?
Oh, sister tu es a melhor e a maior...
Adoro tudo o que es e tudo o que representas na minha vida...
Adoro-te Sister Princess...
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