Chuva Sobre Cinzas

E houve um dia em que tudo parou. Olharam a chuva como a redenção, como o renascer das suas vidas. Antes, tudo havia sido cinzas, morte... É tempo de viver. Sacode as cinzas, apaga o fogo que ainda arde nos teus olhos. Pega nas tuas armas e luta a meu lado. Sorri! Chove sobre as cinzas!... Sofia Neves, Mary Of Silence.

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Localização: Torres Novas, Portugal

Tudo o que não sou. Um pedaço de nada que procura (ser) algo. Uma flor branca enegrecida pelo tempo, um jardim de Inverno, uma rosa em Dezembro. Espelho quebrado, diz-me quem eu sou, que realidade é a minha. Pois não sei quem sou, nem onde estou. Apenas sei quem fui e o lugar soalheiro que deixei para trás...

domingo, outubro 08, 2006

Premonições
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Doce ventura, és tu quem me olha com tanta ternura?... Leva-me à outra margem da tristeza, numa nuvem clara com coração alado como o de todas as almas meigas. Que voe sobre o infortúnio sem o levar, que cante ao mar de desilusão que agora é feito de alegres lágrimas. Destrona-me do reino de perdas que construí, o maior sem glória de que há memória. Sorri para mim, por favor, sorri! Tenho vivido tanto e tão pouco, por tanta coisa passo e nada de bom levo. Na verdade, o único bem que possuía, também perdi... recordo a voz dotada de magia que, sem encanto, desenhou o fim. Pobre que sou!...

Os céus que cruzo sao os mesmos dos de todas as Sexta-Feiras 13. Muitas bruxas tentam impedir-me de chegar à outra margem, tornam os belos caminhos por que passo escuros. Doce ventura, não acredito que tanto sofrimento caiba numa vida só, mas bem sei que o futuro sempre se sela em silêncio. Ousemos tentar a esperança por uma vez que seja em toda a nossa vida.
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Photo by my friend Carolina (Obrigada, menina! O recado do texto também é para ti).
Artwork by Mary Of Silence.

1 Comments:

Anonymous Anónimo said...

Obrigado princesa.
Estarás sempre comigo por isso sei que nunca estarei sozinha.
Adoro-te

12:47 da manhã, outubro 14, 2006  

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