És Verão sem sombra no meu peito, a fogueira que arde sem eu ver. Azar, a vida prega-me cruéis partidas e eu garanto-te: será a ultima que causa no meu coração. Venho de renascer e morrer, de me levantar e cair. No chão, olha os destroços dos meus sonhos. Apanha-os se quiseres, lembra-te que um desses pedaços de éter desprezados és tu.
Chuva Sobre Cinzas
E houve um dia em que tudo parou. Olharam a chuva como a redenção, como o renascer das suas vidas. Antes, tudo havia sido cinzas, morte... É tempo de viver. Sacode as cinzas, apaga o fogo que ainda arde nos teus olhos. Pega nas tuas armas e luta a meu lado. Sorri! Chove sobre as cinzas!... Sofia Neves, Mary Of Silence.
Acerca de mim
- Nome: Mary Of Silence
- Localização: Torres Novas, Portugal
Tudo o que não sou. Um pedaço de nada que procura (ser) algo. Uma flor branca enegrecida pelo tempo, um jardim de Inverno, uma rosa em Dezembro. Espelho quebrado, diz-me quem eu sou, que realidade é a minha. Pois não sei quem sou, nem onde estou. Apenas sei quem fui e o lugar soalheiro que deixei para trás...
quarta-feira, agosto 16, 2006
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Ardes-me no peito sem que haja fogueira visível. És imperceptível a uns olhos que cegaram com a tua própria luz. Já não te vejo há muito, dei-me à intensidade de sentir o que já nem consigo ver. Fico contigo assim, a cada hora e segundo, desejando tanto o que já não te pertence que nem quero saber do que é feito do mundo. Acabasse, estou certa que não seria o último. Apagassem todas as estrelas, garanto que não seria essa a derradeira luz a deixar de me iluminar. Não estranho o azar, a sorte perdeu-me o rasto, não anda aqui. Quando quebro um sonho, sei que de seguida quebrarei outro. São canecas de onde bebo a fantasia, todas juntas e presas umas às outras por uma fina linha. Quando uma queda, todas as outras lhe seguem o rasto... Tenho sede, muita sede. Mas todas as canecas estão partidas, e a fonte secou. Não bebo mais do sonho, dessa coisa rara de ser contida.
És Verão sem sombra no meu peito, a fogueira que arde sem eu ver. Azar, a vida prega-me cruéis partidas e eu garanto-te: será a ultima que causa no meu coração. Venho de renascer e morrer, de me levantar e cair. No chão, olha os destroços dos meus sonhos. Apanha-os se quiseres, lembra-te que um desses pedaços de éter desprezados és tu.
És Verão sem sombra no meu peito, a fogueira que arde sem eu ver. Azar, a vida prega-me cruéis partidas e eu garanto-te: será a ultima que causa no meu coração. Venho de renascer e morrer, de me levantar e cair. No chão, olha os destroços dos meus sonhos. Apanha-os se quiseres, lembra-te que um desses pedaços de éter desprezados és tu.
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Painting by Salvador Dali.
1 Comments:
"Tenho sede, muita sede. Mas todas as canecas estão partidas, e a fonte secou. Não bebo mais do sonho, dessa coisa rara de ser contida..."
Lindissimo...
Ja nem sei o q te dizer...
Apenas sei q adoro cmo escreves..q adoro e admiro tudo em ti prinvesa..
Adoro.t sister princess
cat
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