Chuva Sobre Cinzas

E houve um dia em que tudo parou. Olharam a chuva como a redenção, como o renascer das suas vidas. Antes, tudo havia sido cinzas, morte... É tempo de viver. Sacode as cinzas, apaga o fogo que ainda arde nos teus olhos. Pega nas tuas armas e luta a meu lado. Sorri! Chove sobre as cinzas!... Sofia Neves, Mary Of Silence.

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Localização: Torres Novas, Portugal

Tudo o que não sou. Um pedaço de nada que procura (ser) algo. Uma flor branca enegrecida pelo tempo, um jardim de Inverno, uma rosa em Dezembro. Espelho quebrado, diz-me quem eu sou, que realidade é a minha. Pois não sei quem sou, nem onde estou. Apenas sei quem fui e o lugar soalheiro que deixei para trás...

segunda-feira, fevereiro 26, 2007

Morte, Minha Amiga
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A Morte que venha ter comigo, eu ensino-lhe umas verdades sobre a Vida. Nada mais me resta para perder, por que haveria de recear morrer? Deixa-me brincar contigo da mesma forma que tu me desenhas uma vida que dorme. Não tenho medo algum, pois já gritaste o meu nome muito mais alto e idos estão os tempos em que não tinha futuro nenhum. Vem brincar comigo, Morte, tu tens o mau nome e eu tenho esta triste sorte. Aposto a minha vida, tu não ma levas. A minha alma é detentora do corpo, algo que nem nas tuas mãos ficaria morto.

Não darei mais do meu ser, pois este dar foi sempre perder. Tudo ficará para mim, breve adivinho um fim e eu preciso de contar todos os meus trevos, coisa ruim. Os que se julgam eternos têm-te muito medo e pouco respeito. Não trago por ti qualquer despeito, somos aliadas nesta amarga vida que nos tem amaldiçoadas. Não, Morte, não vás ter com essa gente que treme só de ouvir o teu nome, mas no fim mostra-lhes qual é o comum lugar dos mortais, aquele mesmo dos que sofreram demais. Já não tenho medo, vem brincar até eu, por fim, me libertar.

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