Chuva Sobre Cinzas

E houve um dia em que tudo parou. Olharam a chuva como a redenção, como o renascer das suas vidas. Antes, tudo havia sido cinzas, morte... É tempo de viver. Sacode as cinzas, apaga o fogo que ainda arde nos teus olhos. Pega nas tuas armas e luta a meu lado. Sorri! Chove sobre as cinzas!... Sofia Neves, Mary Of Silence.

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Localização: Torres Novas, Portugal

Tudo o que não sou. Um pedaço de nada que procura (ser) algo. Uma flor branca enegrecida pelo tempo, um jardim de Inverno, uma rosa em Dezembro. Espelho quebrado, diz-me quem eu sou, que realidade é a minha. Pois não sei quem sou, nem onde estou. Apenas sei quem fui e o lugar soalheiro que deixei para trás...

sábado, maio 13, 2006

Apertam-te o corpete de princesa, respiras de tempos a tempos sofregamente. Vendam-te os olhos, todo o chão treme e nada te ampara. Amordaçam-te, não falas nunca e o que dizes não entendem. Passas por louca, vazia de saber. Nunca pensei que podia morrer de um desgosto de amor, nunca tirei a consciência dos meus pensamentos. A tristeza de não ser louca, de nunca ter tido ingenuidade por um segundo na vida. Dói menos cair no chão que cair na realidade quando ela, austeramente, diz que não. Apertam-te o corpete uma vez mais, não será “realeza” o sinónimo para o que sentes. Uma forma do verbo morrer que a segunda pessoa nunca te conseguiria contar.

Resta um sorriso com o nome de alguém que compreende o teu silêncio e entende que que as tuas palavras não são ausência...
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Painting by Salvador Dali.

1 Comments:

Blogger da. said...

..porque às vezes o silêncio magoado é o único lugar onde conseguimos cair de olhos vendados pela tristeza...

3:45 da tarde, maio 19, 2006  

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