O meu sorriso era demasiado grande para o conseguires segurar no alto Tão feliz, tão verdadeiro, tão pesado nas tuas mãos... Não havia arquitectura que lhe valesse, os alicerces eram apenas de sonho e o sonho voa como os beijos que me sopraste da palma da tua mão. O sorriso também estava lá, mas tu não o viste. Caiu no chão, enquanto os beijos me tocavam.
Um fim é sempre um fim, pede lágrimas. A fatalidade diz que é para todo o sempre e o que o meu espírito sente é o esmorecer do único bem que uma vida dolente possuía. Perdi a conta aos dias em que aquele sorriso me aquecia, e os outros recuso contá-los. A felicidade só vale a pena se não esconder tristeza... Se a bailarina soubesse que se levantava para cair jamais se teria erguido, acredita. Como temia em idos tempos em que seguravas o meu sorriso, ela chora agora a um canto dos meus sonhos... eles já nem sequer o são. Tirei-lhe os sapatos para que ela aprenda a não ir a lado algum.
Se as minhas lágrimas fossem sangue... O amor foi tanto e agora o que trago no coração nada é. Passo pelo meu sorriso e digo-lhe adeus, conto-lhe que a arquitectura da alegria é a que mais se magoa.
Fim.
1 Comments:
O resumo d tua vida em arquitecturas d passado!
Tudo isto e q verdade d tua existencia.
*Adoro-t Sister*
Cat
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