Não sou nada. O meu relógio está vazio de horas, perdido no tempo. Sabia que haveria meia-noite para o meu conto de fadas, mas não queria ouvir a dor musicada pelos ponteiros. Estou de novo na pobreza do coração e, pelo caminho, a minha alma tropeçou ao descer os degraus. Não vi, sou cega no amor e na esperança. Não sou nada, enfim. Apenas alguém que espera pelo fim do tempo que se perde. Olhar triste, sorriso que vive nas sombras vagas das minhas lágrimas… Mal me vejo no espelho, no meio deste nevoeiro de existir, neste desejo de não sentir. Abracei os ponteiros e corro arrastada por eles.
Relógio sem horas, perdes o tempo de quem?... “De quem não o tem”…
Toda a minha dor é orquestrada pelos ponteiros cruéis que a tudo uma meia-noite me ditam. Para que serve a beleza? Nem um beijo me traz… Sei que não vale olhar para trás, a minha sombra espelhada na minha cara diz quem sou. Não sou nada.
1 Comments:
Es um nada que tudo vale.
Acredita que os ponteiros hão-d trazer-t q algum sitio!
A tua meia-noite ainda esta para xegar...a tua hora vem a caminho!
ADORO-T mT Sister!
Cat
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