Chuva Sobre Cinzas

E houve um dia em que tudo parou. Olharam a chuva como a redenção, como o renascer das suas vidas. Antes, tudo havia sido cinzas, morte... É tempo de viver. Sacode as cinzas, apaga o fogo que ainda arde nos teus olhos. Pega nas tuas armas e luta a meu lado. Sorri! Chove sobre as cinzas!... Sofia Neves, Mary Of Silence.

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Localização: Torres Novas, Portugal

Tudo o que não sou. Um pedaço de nada que procura (ser) algo. Uma flor branca enegrecida pelo tempo, um jardim de Inverno, uma rosa em Dezembro. Espelho quebrado, diz-me quem eu sou, que realidade é a minha. Pois não sei quem sou, nem onde estou. Apenas sei quem fui e o lugar soalheiro que deixei para trás...

sábado, agosto 12, 2006

Facas
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Não sei amar. Não sei perder-me e voltar. Cativa num caminho que me pediste para seguir, desejo o que está para trás. Aqui, o silêncio escreve-se com quatro letras: faca. Cortante até ao osso, mas nunca até ao coração, um lento e triste sinónimo do esquecimento. Faca, a dor é por ti pelo esquecimento que trazes até bem fundo de mim. O sangue, mera tinta para escrever prosa desgostosa. Assassino doce, por que penso que o teu olhar meigo mente?... Mentira, o silêncio é incontido e a única lembrança é a do amor esquecido. Morreu, diriam, mas não tomo por morto o que vive em mim. Chorei e voltarei a chorar, um constante lamento pela dor da faca no meu corpo, pelo silêncio que nunca pedi encontrar.

A encruzilhada tem a dor como único destino e não me vale vivalma. Já não sei amar, apenas sei entregar-me com desespero, com medo que o que me entrega para perder me julgue perdida. Sinto-me assim, vazia mas com um mundo para dar. Choro esta prosa e escrevo-a com a faca no papel, a vermelho. Louca, perdida com uma fome de ti desmedida. O meu amor, a minha prosa são para comer, sentimentos intensos também podem enternecer!...

Olho a encruzilhada do amor triste: tantos caminhos para um mesmo destino. Pego no silêncio e firo as árvores, nelas escrevo o que me pôs nos caminhos que levam à dor: "Não saber amar, a alguém todo o meu ser querer entregar".

1 Comments:

Anonymous Anónimo said...

Num ha nada que seja eterno...
E essa entrega sera recompensada...acredita...
Pork se ha justiça, ainda sera feita!
Um dia vais entregar tudo a um todo se saiba receber e que de valor!

So o poeta q é que consegue eternizar a sua existencia, de certo modo es poeta, e iras para sempr existir.
O sentimento que transmites nos teus textos sao demasiado expressivos e realistas.
Es fantastica.

Kisses.
Cat

8:44 da tarde, agosto 12, 2006  

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