Ó Morte, eles não entendem. Eu não gostava de ti até saber que me odiavas. Agora, o meu amor por ti é confesso e ostento-o para todos verem. Coisa atenciosa, levas todos menos a mim, que toda a gente saiba que apenas o meu sofrer irei perder. Não preciso da Morte e ela não é louca: de mim também não precisa. Em vez do meu corpo, planta flores para a Primavera que pedi. Não nunca esqueci: não parto apenas porque julgam a minha alma à Morte encomendada. Essa gente está completamente enganada, perdem-se a julgar, jamais a profetizar. Bem vos digo, a Morte odeia-me e tão depressa o fim não me vai dar. Como poderia eu não a amar?!... É ela que me planta frondosos campos, cheios de flores que não ouvem mais prantos.
Morte, gosto de ti assim submissa, pois em me levares tens muita preguiça. Odeia-me tanto quanto te amo; sei bem que não posso ser eterna, mas pelo teu nome eu não chamo.
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Flores de Pedro Mendes ( a Primavera não escapa).
1 Comments:
achei q este fosse a resposta a mha sms d ontem*
obrigada amiga...
adorot*
cat*
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